domingo, 22 de maio de 2011

IMPORTÂNCIA DOS SLIDES



Importância pedagógica dos slides


Hoje em dia é muito comum ver palestras, apresentações, cursos, reuniões de pais, conselhos de classe, enfim, muitos eventos serem feitas por slides, pela sua praticidade. E em sala da aula, porque não usá-los?
A educação na sala de aulas deve ser baseada numa prática que favoreça a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno. Não podemos mais nos restringir a recursos ultrapassados como: mimeografo, um projetor de slides manual, e até o retroprojetor. Quando este surgiu, foi uma novidade incrível, ele era capaz de levar imagens de qualidade e enriquecer muito os conteúdos desenvolvidos nos livros didáticos. Um avanço tremendo sobre o quadro e o giz. Só que era necessário fazer a lâminas ou então comprá-la pronta. Ter o cuidado para a imagem não aparecer invertido e sem falar da lâmpada que queimava com facilidade.
 A utilização de recursos tecnológicos em sala de aula diversifica e promove aulas mais dinâmicas, atraentes e participativas. Os slides digitais podem constituir um instrumento eficaz na visualização e explanação de qualquer conteúdo.
É tão prático e fácil fazer os slides no computador. Suas vantagens são inúmeras. Entre elas:
  • Organização de esquemas;
  • Síntese de idéias;
  • Baixo custo;
  • Quebra a monotonia;
  • Fonte de motivação e instigação de debates;
  • Fazer revisões;
  • É possível fazer uma rápida ligação entre slides e outros programas, inclusive internet, com uso de links;
  • Podem ter figuras, fotos, textos, diagramas, gráficos. Ter fundo musical e até sons próprios;
  • Os próprios alunos podem utilizar-se deles para fazer apresentação de trabalhos escolares.
No entanto, é necessário também ter alguns cuidados na elaboração destes slides:
  • Para uma boa legibilidade é necessário tamanho apropriado da letra, a cor usada de fundo e a cor da letra devem ser pertinentes.
  • Cuidar e evitar todo tipo de excessos;
  • Priorizar as informações essências, idéias-chave que devem ser desenvolvidas oralmente, os slides não substituem o trabalho professor;
  • O tempo de apresentação, e muito mais cuidados devem ser observados.
Os alunos atuais precisam ter contato com essa tecnologia para se capacitarem melhor para o mundo de trabalho, ou para o prosseguimento de seus estudos em níveis superiores, onde as apresentações de slides digitais são muito comuns.
Enfim, é necessário que na Era Digital, a escola, os professores possam avançar cada vez mais, acompanhando a evolução que ocorre na sociedade. Os documentos digitais, porem, devem promover a aprendizagem naqueles que os assistem e também nos que os produzem. A autoria da produção de slides é muito mais significativa do que a simples recepção.
O uso e a democratização do computador em sala de aula apontam uma série de desafios para os educandos e educadores.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

RESENHA: O aprendizado do trabalho em grupo



            O professor pode ensinar a turma a cooperar, escolher e decidir ao mesmo tempo em que dá conta dos conteúdos e das disciplinas.
            Na família, e na vida profissional e social, na coletividade, a concorrência e a competição geralmente são os pilares norteadores. É preciso saber se expressar, consultar, questionar, fazer planos, tomar decisões, estabelecer compromissos e partilhar tarefas, envolvendo aspectos éticos e estéticos. Na escola, o desenvolvimento de uma metodologia de atividades em grupo qualifica para estes desafios, quando eles não se chocam com os valores que a sociedade priorize.
            Ainda há quem priorize o papel do professor como só o de passar conhecimentos, sendo a aprendizagem ativa e interativa considerada um devaneio teórico ou ilusão de propostas pedagógicas, reduzindo o ensino aprendizagem à instrução individual em massa. Quando as classes não são coletivas de trabalho cooperativo, essa forma de trabalho em sala de aula, muitas vezes é a que o professor precisa adotar para conseguir atingir uma turma na coletividade, pois até então foram trabalhados na individualidade, assim a interação com os estudantes é muito dificultada.
            Essa forma de trabalho possui um resultado muito maior, quando possui o respaldo e acompanhamento da família, a escola abre espaço a essa participação e as famílias estão pré-dispostas a colaborar. Esse fato, no entanto, varia de realidade para realidade e de acordo com o contexto em que a escola está inserida, pois muitas famílias estão cada vez mais distantes das escolas, delegando a escola funções e atribuições que são da família.
            Quando o trabalho em grupo é reconhecido com sua devida importância, pela escola e pela família, se reconhece a importância dessa participação ativa e interativa. E para colocá-lo em prática, é preciso propor à classe, à escola e às famílias atividades coletivas mais estruturadas do que as aulas expositivas, pois todos devem estar motivados e conscientes do sentido delas.
            Cabe ao professor atuar com seus colegas e com a coordenação pedagógica, com a mesma dinâmica que pretende propor em sala de aula. Sendo também possível ter a disciplina a serviço da formação coletiva e não apenas o inverso, com o foco na aprendizagem e no desenvolvimento da turma, não somente no ensino de conteúdos, mas sim na sua formação moral e social, que estes sejam reflexos da postura do educador e da escola.
            Nem tudo deve ser feito de forma coletiva. Esses momentos devem ser articulados com coerência entre a coletividade e a autonomia, em que se desenvolvem  afinidade e confiança. Identificam-se potencialidades e aprende-se com os demais, sendo os mais beneficiados por essa construção, todos aqueles que se envolvem com interesse e boa vontade no desenvolvimento das atividades individuais e coletivas, Muitos alunos vem de contexto cultural limitado, não tendo outras oportunidades, a não ser as que a escola oferece, para sua emancipação.
            As boas escolas desenvolvem as práticas apropriadas a cada faixa etária, e o aprendizado do trabalho em grupo faz sentido desde Educação Infantil, até a Pós-Graduação, onde as atitudes valorizam a coletividade, a autonomia e a cooperação.
            Essas habilidades devem vir aliadas à versatilidade, independência, criatividade... E outras tantas mais, que o professor e a escola devem desenvolver de forma integrada. Pois essas, a sociedade exige que os educandos possuam no momento em que prestam concursos, vestibulares e entrevistas de emprego. Elas podem ser construídas dentro de uma sala de aula, numa escola que trabalhe essa metodologia em todas as áreas e tendo como suporte a família, que não pode desenvolver e cultivar valores que entrem em conflito pelos cobrados e desenvolvidos na escola.
            O ponto de partida para o ensino-aprendizagem com sucesso é a pré-disposição, boa vontade e interesse. Quando o educador e a escola conseguem atingir esse foco, a autonomia e a coletividade são construídas, com uma metodologia adequada a cada realidade e fundamentadas no contexto em que estão inseridos.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

COMO UTILIZAR A INFORMÁTICA NA SALA DE AULA

Sou professora de séries iniciais. Este ano, de 2011,do 5º ano especificamente. Na nossa escola se trabalha todas as disciplinas de forma separada, mas não perdendo a interdisciplinaridade. Isto para  preparar os alunos para o ano seguinte onde terão professores diferentes para cada disciplina.
Como poderemos aproveitar o computador e a internet na sala de aula?
 Em Português, por exemplo: A tecnologia nos oferece novas oportunidades de escrever textos. A composição escrita ou falada, no entanto continua sendo a mesma. O que muda é a relação que o aluno tem com o texto. O computador oferece novos gêneros, com características próprias. Permite que o leitor/escritor tenha a liberdade de seguir diferentes caminhos. Também permite a ele, fazer a revisão e a edição de textos. A verificação ortográfica é muito facilitada, pois permite ao estudante resolver com autonomia, alguns erros, além da vantagem de poder mudar, ampliar, cortar, deslocar frases e parágrafos sem necessidade de escrever o texto tudo de novo. Permite também escolher fontes e cores tornado o trabalho mais atraente. Ao ensinar histórias em quadrinhos sugiro como atividade o CD da Turma da Mônica que permite criar cenários, diálogos, personagens etc. Muito divertido para a garotada.
Na Matemática, nenhuma das inovações tecnológicas substitui o trabalho clássico na disciplina, centrado na resolução de problemas. Estratégias como cálculo mental, cálculos com algoritmos e criação de gráficos e de figuras geométricas com lápis, borracha, papel, régua, esquadro e compasso seguem sendo essencias para o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático. Entretanto, saber usar calculadoras e conhecer os princípios básicos de planilhas eletrônicas do tipo Excel são hoje demandas sociais. Estes recursos podem ser introduzidos nas aulas - mas com o cuidado de pontuar, que eles não fazem mágica alguma. Ao contrário, sua utilidade se aplica apenas a situações específicas. E como forma de “ganhar tempo”. Acredito  que  essas atividades e o programa serem muito avançado para o 5º ano, turma que atuo atualmente.
As tecnologias também permitem que os estudantes produzam e compartilhem com facilidade registros da História e Geografia local, No caso do 5º ano o estudo do nosso Estado. Neste caso a internet é uma ferramenta valiosa de pesquisa, mas sempre devem ser revistos com criticidade os dados encontrados. Com mapas virtuais, praticamente todos os lugares do mundo estão acessíveis aos olhares curiosos da turma. O maior diferencial dos mapas virtuais é a interatividade. Mapas e Atlas impressos continuam tendo utilidade. Porém aprender a utilizar a cartografia digital permite converter o aluno em sujeito ativo do processo de construção da informação geográfica.
Alguns jogos, para a Educação Física podem ser explorados, como por exemplo: Damas, xadrez, memória, quebra-cabeças, resta um (Divertudo: site infantil feito para brincar) etc. O computador ajuda a estabelecer limites de tempo e regras. Também faz o aluno pensar, querer bater seus próprios recordes.
Por meio das novas tecnologias, ampliam-se a experimentação e a observação, procedimentos indispensáveis ao método científico. Por razões de segurança, não é todo tipo de experiência que dá para fazer no ambiente escolar. Simuladores on-line permitem aos alunos testar hipóteses e reproduzir resultados de investigações mais complexas.
Em Artes o programa Paint pode ser uma boa sugestão. o aaluno desve saber manusear corretamente o mause, e pinta da cor que quiser,podendo a mesma, ser facilmente trocada.
Aqui foram relatadas algumas atividades que podem ser aplicadas tranquilamente com turmas de 5º ano, que estão acostumados com computadores,e com as novas tecnologias muitos deles, em casa inclusive.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

NOVAS FORMAS DE PENSAR


DE QUE FORMA A INTERNET PODE SERVIR COMO MEDIADORA PARA QUE O PROFSSOR ATINJA NOVAS FORMAS DE PENSAR E APRENDER?

     Em todos os países, independentemente do seu grau de desenvolvimento, a Informática tem sido um dos campos que mais tem crescido atualmente. Este processo tem atingido sobretudo, as áreas de Educação e Lazer. Em decorrência, constata-se que, no mundo todo, o computador tem entrado cada vez mais cedo na vida das crianças. Tornando-se, então, estratégico saber de que maneira ele pode determinar os novos rumos da construção do pensamento das crianças.
      É interessante perceber que tem havido poucas pesquisas no estudo da interação entre as estruturas sócio econômicas, as estruturas de pensamento da criança e o uso do computador. Na grande maioria das vezes elas se apresentam direcionadas apenas para um dos lados ou, no máximo, visando à interação entre dois aspectos. O que tem faltado é exatamente uma concepção dinâmica que estabeleça uma leitura múltipla direcionada para uma interação entre aqueles referenciais básicos. É o que se pretende fazer identificando as relações dinâmicas entre as estruturas sociais, as estruturas do pensamento da criança e uso dos computadores.      Os computadores já estão sendo usados para tudo, desde calcular os impostos da família a monitorar o uso de energia em casa, jogando jogos, conservando um arquivo de petiscos, lembrando seus donos de próximos compromissos e servindo como “datilógrafas espertas”. Isto, entretanto, oferece apenas um minúsculo vislumbre de seu potencial completo.  As máquinas assumirão o controle? Poderão máquinas inteligentes, especialmente se entrelaçadas em redes de intercomunicação, ultrapassar a nossa habilidade de compreendê-las e controlá-las?  Até que ponto nos tornaremos dependentes do computador? Na medida em que bombearmos mais e mais inteligência no ambiente material, atrofiar-se-ão as nossas próprias mentes.      Os computadores costumam ser vistos como máquinas frias que não possibilitam o contato humano. Contudo, este processo tem mudado rapidamente através das redes de computação. O que possibilitou a emergência de novas maneiras de conceber as relações sociais. Surgiram as chamadas relações virtuais. Elas são estabelecidas através dos microcomputadores conectados em rede. Em decorrência, seja através dos grandes bancos de dados, das trocas de mensagens por correio eletrônico ou dos chats (conversas on line em pares ou grupos); o que acaba por se estruturar é novas formas de interação, onde as distâncias e o tempo se encurtam nos processos de comunicação entre as pessoas. Porem continua sendo uma relação não direta, aquela que ocorre em sala de aula entre alunos e professor e entre os próprios alunos.
      Quando o aluno se volta para a sociedade atual, através da Informática, não está apenas frente a um novo instrumento de consumo ou brinquedo. O computador estrutura um novo recorte da realidade. Um recorte que possibilita ao usuário recriar uma parte da realidade. Era nele que o professor teria que se basear para estruturar o seu processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma como é que fica o processo de formação dos alunos? De que maneira o professor deverá agir para lidar com os alunos a partir desta nova realidade?
     Pode-se dizer que os computadores não são apenas os produtos mais comuns da nossa época. Eles são a metáfora do nosso tempo. Eles trazem em seu bojo as possíveis transformações que a sociedade do futuro terá. Os alunos precisam ser preparados para uma sociedade pós-moderna onde os parâmetros cognitivos serão continuamente redefinidos.
      A questão básica passa a ser, em decorrência, o que a Educação pode fazer para auxiliar os alunos e professores neste processo. Com o desenvolvimento das sociedades e das transformações tecnológicas tudo isto se altera. As produções gradativamente se tornaram mais sofisticadas intelectualmente.    Atualmente é possível comprar produtos mais elaborados do ponto de vista cultural: um texto denso de um escritor de vanguarda, um computador de última geração, uma música inovadora, um livro que aborde a última teoria de ciências, etc. O capitalismo criou um novo modelo de saber, onde a tecnologia assume uma dinâmica cada vez maior. Os produtos atuais não usam apenas uma mídia como no passado, mas várias.
     Em suma, o modelo capitalista de produção, distribuição e consumo instituiu novas formas de se pensar a cultura, a própria sociedade e o indivíduo. Em síntese, do ponto de vista da história do conhecimento humano, a ciência contemporânea trouxe uma mudança bastante radical em relação aos paradigmas de saber anteriores. A própria concepção de pensamento e inteligência humana foi alterada.
     Quando se pensa nas estruturas de pensamento das crianças, as pesquisas se voltam para o desenvolvimento da inteligência. Isto quer dizer que aquilo que interessa aos psicólogos, professores, psicopedagogos e psicanalistas são as formas de pensar mais eficazes, aquelas que possibilitam o crescimento maior dos sujeitos.
     Os computadores assim como os demais inventos foram criados para o bem, mas o mau uso dos mesmos está se tornando também uma ameaça em vários setores, a destruição dos sujeitos, a falta de memorização, estão delegando ao computador muitas tarefas tornando sua vida mais fácil. Onde fica o relacionamento direto entre pessoas, entre os membros da família?     O processo de construção da realidade social é um dos principais fatores do processo de construção da inteligência humana. Atualmente, os produtos passam a ser personalizados e direcionados para um consumo interativo entre os sujeitos.      O que isso tem a ver com as necessidades básicas do professor em seu processo de formação e posterior prática pedagógica? Acreditamos que  introduza uma posição inédita na cultura humana: por um lado, o professor é um elemento altamente estratégico e, por outro, pode ser facilmente dispensável. No primeiro caso, ele pode auxiliar os alunos a aprender a selecionar melhor as suas alternativas e recursos de acesso à informação. Em segundo lugar, o professor precisará estar constantemente atualizado para não se tornar um elemento descartável. O computador pode informar, mas a formação necessária que surge nas relações interpessoais não podem ser substituídas por isso cada vez mais devemos ser EDUCADORES.  A atualização de conhecimentos torna-se um processo estratégico necessário aos educadores, para não serem facilmente dispensáveis;  O professor se tornará então um orientador de formas de estudo mais adaptadas às necessidades dos alunos. Assim, por exemplo, em vez de uma aula de história tradicional, um CD-ROM elaborado com os mais recentes recursos de multimídia propiciará ao aluno um contato mais aprofundado com a matéria. Ele poderá receber, além de um relato sobre os fatos mais importantes do evento histórico, outras informações complementares. Cabe aos professores, se quiserem participar deste processo de transformação social, uma constante reciclagem.  Um professor atualizado é aquele que tem olhos no futuro e a ação no presente, para não perder as possibilidades que o momento atual lhes apresenta.